sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Apenas mais um momento do dia - By KkaoS

Sei que não importa, e nem lembra mais. Mas só queria um quadro branco para ir desenhando novamente mais um tijolo por vez. Por que me olhas, por que me acordas? Risca, risca, risca. A dor é de longe a coisa mais glamourosa a se seguir. Olhando até aqui até que o estrago nao foi grande. mas será? Eu só queria me sentir limpo mais uma vez, e entender porque no final todos tem a angústia e o sentido de estar sempre tão vagabundamente sozinho. Todas as felicidades circulam a gente. menos, a gente. Se cuidar cansa, e não há vitória, inferno ou alguma coisa ainda q o valha. Andando em linhas tortas em mais um desabafo das frases e expressões que ninguém vai ler. Você seria novamente meu maldito porto seguro? Ou esta mais preocupada em contar carneirinhos no conforto da esperança. Esperança do que? de fazer tudo isso quando for forte? foda se, não há esta força. Só há, nossa doença. Nancy grita por dentro mais uma vez. Já faz dias que a comida não desce, e tudo parece ter o mesmo sabor. coelho branco, coelho vermelho, decomposição, nao do coelho.

Olha fixamente p/ onde se encontra agora. Depois de algumas mortes, se tornas frio e sem sentido esboçar alguma importância. A dialética usada foi referenciada as traças, convite a derrota. Esses cortes deviam estar na sua maldita face, não nos meus lábios.Se te levei a pulsar, e chegaste onde arriscou, foi por que te carreguei em minhas asas fracas, manipuladas por alguma afeição cuspida em visoes unilaterais no dia subsequinte.Os meses se resumiram em "one more time". Alice perdeu seus sonhos qndo descobriu q de maravilhas so existiam os sonhos q ja perdera. Bebendo insônia com seu coelho branco vermelho sangue. Mais uma transa injustificada, olhares de reprovação. Um lugar perfeito para minha tinta, onde suja e distancia. Unhas dilaceram as costas em mais uma clemência por pecados. No final, afinal, não são assim, as coisas, lá fora? Byron a esboçar um sorriso, ouviu um eu te amo. e deixou de existir. Os vermes desgostaram de seu cancêr, e cuspiram o tumor de volta, gritando, seu funeral não será nossa festa.

CENA I - Cuspido do útero ao cenário dos dementes.

Complacentamos um grupo a partir de então de pensadores, priorizando se suas expressões focadas no existencial, visceral, condizente ao intimo, forte, carnal, alma, peito, coração. Tendenciar nos a segmentos de escrita com todos aquele que devaneiam, que fingem, sentem, que trazem em si o espantar-se com o mundo, o intensificar em todas as suas qualidades, defeitos, tristezas, felicidades. Alicerce diário em viver a vida, a face encrustada na carne, metaforas sanguíneas pulsando nas veias a alçar vôos gloriosos em busca de um porto seguro da alma.

Envie sua composicao para ser avaliada e fazer parte dessa parte cultural.
nihilonihilum@hotmail.com
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Grato.

"Acordem crianças, que o mundo ainda não escuta nossa voz"!