segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

velas mau gastas em sepultamentos de seus escarros.

Ela ligou mais umas tres vezes nessa manhã.

É sempre por ele. Tanta inteligencia e virtude para um ser que nunca quis, nunca.

Deverias usar seu pensamento para condizer felicidade ao que dilacera um conteudo relativo a sua personalidade, carencia de simplicidade, vivencia de existencias, vivencia de contraposicoes corrosivas de felicidade, ruborizadas em algum canto escuro nos dias de hoje. 

Se dizesses que sempre arrisquei, irias me querer?

Quantas velas, quantos funerais para você dançar, e o morto sempre era eu, sempre.

Nao estamos ganhando. 

Bordaria o que fosse preciso nesse peito, para cicatrizar todas as suas dores e faze las minhas.

Ergueria o veu da felicidade toda vez que precisasse, e arrancaria cada corda vocal que impunhasse gritos a seus ouvidos cansados quando precisasse do silencio conciliador.

Como todas as vezes, como todas as vezes, mais uma vez.

Não me canso de ser deus. não me canso de ser pra você. Nunca me cansei de limpar o sangue dos labios e sorrir com a boca limpa quando nao era para o espelho.

Te seguro forte, e protejo te de tudo, afinal, é a vitima do constante pecado. Do desejo insólito de crer em falsas perspectivas, e aqui de falso, so o passado que agora deixaras para trás.

"Te prometo estar sempre por aqui, e cruzar montanhas, na alegria, na tristeza, e no sorriso das crianças, " A lua e o sol, eu e você, e nada mais importa.

Cada gole do café e mais cinco minutos, daria os meus para ti. Doentia forma de ser. Perder a vida para te doar a vida, em troca de nada. em troca, do seu tudo.

Mas você nunca quis. 

Ela liga pela decima vez. é como dizem mesmo, ou você chora, ou vende lenços. 

Começo a me questionar se deve se seguir a hedionda venda novamente, mesmo sabendo que fazer chorar é o que faz ser bem.

Mas nao importa. quando a noite escurece, nao se precisam de cortinas, é só o escuro triste cancerígeno de ser você que acompanha como sua sombra a nunca deixar ir. Mas ele entende, ele entende, então, liga mais uma vez. 

Pra doer, sempre tem alguém on.

E ao longe você pode escutar, se prestar bem atençao, o grito ecoado de algum coração dizendo adeus mais uma vez. entre um gole e outro da bebida que dilacera o corpo, mais brinda a alma.

entao, tchau Alice, seja feliz. 

Eu entendo que nada é para sempre, e eu não poderia ter pra sempre você. 

Mas vai dizer para o vento nunca mais ventar, se é só isso que ele sabe fazer.

E daki ainda da pra ver Alice esquecendo de mim.

É estranho, vejo seu sorriso, e é estranho, pois dessa vez, não sou eu. não é por mim.

Talvez ela realmente não gostasse de cortinas por todo o quarto.

Talvez ela realmente nao gostasse de quem gosta realmente, dela.

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